A AmBev registrou lucro líquido de R$ 1,375 bilhão no segundo trimestre de 2009, o que representa uma alta de 34,1% em relação ao R$ 1,026 bilhão de igual período de 2008, informou hoje a empresa. A receita líquida somou R$ 5,348 bilhões, com aumento de 13,5%, enquanto o lucro bruto foi de R$ 3,623 bilhões, com crescimento de 18,3%.

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O Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 17,9%, para R$ 2,367 bilhões, e a margem Ebitda passou de 42,6% para 44,3%. O resultado financeiro negativo somou R$ 249,9 milhões, com queda de 22,3%.

 

Inbev

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A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e que possui uma aliança global com a AmBev desde 2004, obteve lucro líquido de US$ 1,07 bilhão no segundo trimestre deste ano e lucro ajustado para itens excepcionais de US$ 1,13 bilhão, maior do que a previsão de analistas, que era de lucro de US$ 1,05 bilhão. No segundo trimestre do ano passado, a companhia anunciou lucro líquido de US$ 836 milhões e lucro ajustado de US$ 850 milhões. O Ebitda da companhia passou de US$ 3,18 bilhões para US$ 3,6 bilhões. Analistas previam Ebitda de US$ 3,22 bilhões.

Cortes de custos, particularmente nos Estados Unidos, compensaram perdas cambiais e vendas fracas em outros mercados, mas os resultados não são diretamente comparáveis, já que os números referentes a 2008 não incluem a Anheuser-Busch, cuja compra pela InBev, no valor de US$ 52 bilhões, foi fechada apenas no quarto trimestre do ano passado. A receita recuou de US$ 10,5 bilhões (em termos pro forma), para US$ 9,5 bilhões.

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O volume vendido no trimestre foi de 105,2 milhões de hectolitros, 1,1% menor que os 106,4 milhões de hectolitros registrados no segundo trimestre de 2008. “Embora reconheçamos que o setor tem estado fraco e que não há indicação de melhoria no curto prazo, nós nos saímos bem”, disse o diretor financeiro do grupo, Felipe Dutra, em teleconferência.

O Ebitda ajustado do grupo para a América Latina, que inclui Brasil, caiu 14%, para US$ 698 milhões, de US$ 810 milhões do segundo trimestre do ano passado. Mas, excluindo oscilações cambiais e outros impactos pequenos, o Ebitda ajustado cresceu 9,2% e as vendas, 8,1%.

A divisão do grupo para a América do Norte, por sua vez, apresentou crescimento de 43% do Ebitda ajustado, para US$ 1,74 bilhão. Na Europa Ocidental, o Ebitda ajustado aumentou 10,8%, para US$ 346 milhões. As informações são da Dow Jones.