Cerca de 2,3 mil operários que trabalhavam no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Alumini Engenharia, empreiteira que está em recuperação judicial, chegaram a um acordo para o pagamento de parte do valor devido pela empresa, informou nesta quarta-feira, 7, o Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ). A Alumini já depositou R$ 4 milhões e pagará mais R$ 2 milhões, ainda este mês, aos ex-funcionários.

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A negociação foi conduzida pelo MPT-RJ. O pagamento foi dividido em três parcelas, sendo a última a ser depositada no próximo dia 23. Segundo nota enviada pelo MPT-RJ, os R$ 6 milhões correspondem a cerca de 15% do valor total, calculado em R$ 38 milhões, que a companhia deve aos trabalhadores.

Ainda de acordo com o MPT-RJ, o acordo foi homologado pela Justiça no último dia 17 e duas das parcelas devidas, o equivalente a R$ 4 milhões, já foram depositadas em juízo, para serem distribuídas aos trabalhadores. “O montante servirá para pagar parte das verbas trabalhistas devidas aos ex-empregados, como aviso prévio, 40% de FGTS, férias e décimo terceiro salário”, diz a nota do MPT-RJ.

O restante do valor devido pela Alumini aos trabalhadores será pago em seis parcelas iguais, mensais e sucessivas. A primeira deverá ser quitada 30 dias após a homologação do plano de recuperação judicial da empresa por parte do juiz da 2ª Vara de Falência e Recuperação Judicial de São Paulo, o que ainda não ocorreu. “No último dia 25, foi aprovado pelos credores o plano de recuperação da empresa, um dos procedimentos necessários à homologação”, diz a nota do MPT-RJ.

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