economia

Alta em alimentação foi mais forte do que o previsto, diz Fipe

A expansão de 0,58% aferida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) na segunda quadrissemana de fevereiro, após elevação de 0,66% na primeira leitura do mês, teve como destaque uma variação mais intensa do que o esperado dos preços em Alimentação, apontou o economista Moacir Yabiku em conversa com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

No índice divulgado nesta segunda-feira, Alimentação teve alta de 0,94%. “A nossa previsão era de alta de 0,85%. Entre os grupos que compõem o IPC-Fipe, Alimentação foi o que ofereceu maior contribuição para a alta de 0,58%, com 0,2290 ponto porcentual”, disse o economista.

Entre os itens alimentícios de maior variação, Yabiku destacou o Feijão, cuja taxa foi de 30,66%, e a Batata, com 18,80% de alta. “Na próxima semana, a variação do Feijão tende a ser ainda mais alta, O clima está sendo um fator de pressão sobre os preços, prejudica a produção de produtos alimentícios, seja por muita chuva ou seca.”

A estimativa da Fipe para o resultado fechado do IPC em fevereiro foi ligeiramente revisada para cima, explicou Yabiku. “Estava em 0,41% e agora passou para 0,42% no fim do mês. Para a próxima quadrissemana, a expectativa é de alta de 0,46%, refletindo o alívio na taxa da tarifa de ônibus, que já atingiu o pico após os reajustes e começa a reduzir o efeito”, explicou.

Para o ano, a Fipe estima alta de 3,58% para o IPC, por ora. “O comportamento dos preços está muito diferente em fevereiro deste ano na comparação com fevereiro do ano passado, que havia recuado 0,42%. Março também deve ser mais forte, já que zerou no ano passado”, lembrou. Yabiku. “Ainda estamos com 3,58%, mas há um viés de alta e a estimativa pode ficar próxima a 4,0%”, disse.

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