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Alta em Alimentação está aquém do padrão, apesar da aceleração, diz FGV

Apesar da aceleração do grupo Alimentação na primeira leitura de janeiro no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), o avanço está aquém do que a sazonalidade sugere. A avaliação é do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Historicamente, os alimentos in natura têm aumento mais forte, mas a alta está espalhada, afetando vários itens da cesta básica. Houve avanço nos preços de carnes, pescados, aves, açúcar e pães”, citou. “Porém, a magnitude da alta está mais branda do que em outros períodos”, diz.

Na primeira quadrissemana de janeiro – últimos 30 dias terminados no domingo -, o conjunto de preços de Alimentação teve variação positiva de 0,60% na comparação com 0,27% no fim de dezembro. Na primeira medição de janeiro de 2017, a taxa de alimentos fora de 0,75% e de 1,41% em igual período de 2016. O IPC-S, por sua vez, saiu de 0,21% no fim de dezembro de 2017 para 0,31% na primeira leitura deste mês.

A tendência, segundo Braz, é que o grupo de alimentos continue com taxa positiva nas próximas leituras e, junto com a classe de despesa de Educação pressione o IPC-S do mês, para o qual espera uma taxa de cerca de 0,40%. Se essa estimativa for confirmada, ficará menor que a taxa de 0,69% de janeiro do ano passado e maior que a de dezembro de 2017, de 0,21%. “Alimentação e Educação vão acelerar. Por outro lado, a queda esperada em energia deve compensar esse avanço”, diz.

A expectativa do economista é que o item tarifa de eletricidade sofra redução em torno de 5% em razão da mudança de bandeira vermelha 1 para verde, sem custo extra aos consumidores.

Já para o segmento de cursos formais, que entra no grupo Educação, a alta estimada é de aproximadamente 8,00% o que, se for confirmada, ficará menor que apurada em janeiro de 2017 (9,80%).

Na primeira quadrissemana deste mês, a taxa de cursos formais atingiu 1,19% na comparação com variação zero no fim de dezembro.

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