A alta de 1,50% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) verificada em janeiro foi a segunda maior de toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do mês passado só perde para maio de 2012, quando o IPP registrou alta de 1,69%.
A alta foi disseminada, segundo o IBGE. Das 23 atividades pesquisadas, 19 apresentaram taxa positiva no mês passado. As quatro maiores variações partiram dos produtos de refino de petróleo e álcool (4,51%), metalurgia (4,26%), móveis (3,16%) e fumo (3,14%). Em termos de influência, segundo o IBGE, os maiores impactos vieram de petróleo e produtos de álcool (0,50 ponto porcentual), metalurgia (0,33 pp) e outros produtos químicos (0,23 pp).
Os alimentos tiveram deflação de 1,25% no IPP de janeiro e deram contribuição de -0,25 ponto porcentual ao índice do mês passado. Apesar disso, a forte aceleração levou a taxa em 12 meses de5,69% em dezembro para 7,38% em janeiro.