Os produtos não alimentícios registraram reajuste de 0,22% em agosto e contribuíram com 0,18 ponto porcentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais pressões de alta foram dadas por telefone fixo (1 14%), conserto de automóvel (1,41%), empregados domésticos (0 69%), plano de saúde (0,56%), colégios (0,49%) e ônibus urbano (0,43%).
Por outro lado, os combustíveis evitaram elevação maior do IPCA, já que a gasolina registrou deflação de 0,89% e o álcool apresentou queda de 3,76% nos preços. O indicador é usado pelo governo para balizar a meta oficial de inflação.
Acumulado
O IPCA acumulou alta de 2,80% de janeiro a agosto de 2007, taxa bem superior à apurada em igual período do ano passado (1,78%). Em 12 meses até o mês passado, a taxa já subiu 4,18%.
INPC
O IBGE divulgou também a variação do Índice Nacional de Preços Ao Consumidor (INPC) de agosto, que ficou em 0,59% em relação a 0,32% em julho, acumulando no ano alta de 3,13% e em 12 meses, de 4,82%.