O crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre na comparação com igual período de 2016 é o maior nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2014. Naquele período, antes de a recessão começar, conforme a datação do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos da FGV, a alta do PIB havia sido de 3,5% ante igual período do ano anterior.

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Os dados do terceiro trimestre foram divulgados nesta sexta-feira, 1º de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A alta de 2,2% no consumo das famílias do terceiro trimestre em relação ao terceiro trimestre do ano passado foi a maior nessa comparação desde o quarto trimestre de 2014, quando havia subido 2,8%.

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Já o avanço de 7,6% nas exportações no terceiro trimestre ante igual período de 2016 é o maior desde o primeiro trimestre de 2016, quando subiram 13,0% ante o primeiro trimestre de 2015.

Pela ótica da oferta, a indústria foi destaque do terceiro trimestre. O avanço de 0,4% no PIB industrial na comparação com o terceiro trimestre de 2016 interrompeu uma sequência de 13 trimestres no vermelho. Nessa base de comparação, foi a maior variação desde o primeiro trimestre de 2014, quando subiu 3,9%.

A alta de 1,0% no PIB de serviços ante o terceiro trimestre de 2016 foi a primeira desde o quarto trimestre de 2014. Desagregando as atividades, a alta de 3,8% no comércio no terceiro trimestre ante igual período de 2016 é a maior desde os 4,4% de alta do primeiro trimestre de 2014. Já o crescimento de 1,9% nos transportes é o maior desde o quarto trimestre de 2014, quando subiu 2,0% ante igual período de 2013.

Na comparação na margem, ou seja, do terceiro trimestre com o trimestre imediatamente anterior, a alta de 1,6% na formação bruta de capital fixo (FBCF) no terceiro trimestre ante o segundo deste ano foi a primeira após 15 trimestres de queda. No terceiro trimestre de 2013, a FBCF tinha subido 0,6% em relação ao segundo trimestre de 2013. Apesar disso, a FBCF encolheu 0,5% no terceiro trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2016.

Já a queda de 0,2% no consumo do governo no terceiro trimestre ante o segundo trimestre de 2017 foi o quinto recuo seguido na comparação com ajuste sazonal.