A alta de 1,0% nas vendas do varejo em abril ante março ocorreu em três das oito atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a alta, o nível de vendas do varejo está 9,0% abaixo do pico histórico, registrado em novembro de 2014.
O destaque foi o segmento de “hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo”, com alta de 0,9% na passagem de março para abril. A gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes, chamou atenção para o fato de a alta de 0,9% em abril ante março ter sido precedida de quedas em março e fevereiro, com um recuo acumulado de cerca de 6,0%.
O desempenho das vendas nos supermercado foi influenciado pela redução da inflação e teve “algum impacto” da liberação das contas inativas do FGTS, afirmou Isabella.
Também registraram altas as atividades Tecidos, vestuário e calçados (3,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), que também registraram taxas positivas frente a março de 2017.
“Embora seja um resultado positivo, ele não está disseminado entre as atividades”, disse Isabella.
No sentido oposto, as vendas do varejo de móveis e eletrodomésticos caíram 2,8% em abril ante março. No varejo ampliado, que registrou alta de 1,5% em abril ante março, as vendas do varejo de veículos encolheram 0,3%, enquanto as vendas de material de construção caíram 1,9%. Segundo Isabella, esse desempenho também foi marcado pelo segmento de supermercados.