Arquivo

O valor médio da refeição em todo
o País foi de R$ 14,87 em 2007.

continua após a publicidade

O almoço fora de casa ficou mais caro para o brasileiro no ano passado. De acordo com pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), o valor médio da refeição em restaurantes e similares em todo o País foi de R$ 14,87 em 2007, ante R$ 13,32 no ano anterior, o que representa uma alta de 11,6%. Em comparação, a inflação em 2007 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo foi de 4 46%.

O aumento dos preços do feijão e da carne, que saltaram no ano passado cerca de 100% e 20%, respectivamente, como mostraram os principais institutos de pesquisas econômicas, se tornaram os principais vilões do almoço fora de casa. "O aumento no preço médio da refeição deve-se, principalmente, à elevação do custo dos insumos", destacou o vice-presidente da Assert, Roberto Baungartner.

O estudo, realizado em parceria com a TNS InterScience, apresenta o comportamento dos preços em 2.360 estabelecimentos pesquisados nas cinco regiões do Brasil, durante os três últimos meses de 2007. Para realizar esta pesquisa, a instituição dividiu os estabelecimentos em três categorias: os que servem pratos populares, conhecidos como comercial ou prato feito (PF), os bufês com preço fixo ou por quilo e os restaurantes à la carte.

continua após a publicidade

Regiões

Por regiões, a pesquisa revelou que o Centro-Oeste teve o preço médio mais alto do País – R$ 19,05 (em Brasília, o valor médio da refeição foi de R$ 17,83). Em seguida aparecem Norte (R$ 16 48), Nordeste (R$ 14,92), Sudeste (R$ 14,52) e Sul (R$ 12,68).

continua após a publicidade

Segundo Baungartner, a elevação dos preços dos alimentos se refletiu em âmbito nacional, mas com impactos regionais diferenciados. "Em São Paulo, nós constatamos que o preço médio por refeição ficou em R$ 12,40, bem abaixo da média nacional. E isso se deve à economia de escala, que concentra o volume de opções e, assim, os preços diminuem", exemplificou. "Verificamos também que os bairros da capital paulista apresentam diferentes preços", continuou.