O alívio em preços administrados como tarifa de energia e gasolina levou a inflação varejista a subir menos na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de maio. As frutas mais baratas também contribuíram para dar uma trégua ao bolso do consumidor, enquanto medicamentos e roupas ficaram mais caros neste mês, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,52% na segunda prévia de maio, após elevação de 0,67% em igual índice do mês passado. Ao todo, cinco das oito classes de despesa desaceleraram no período, com destaque para Habitação (1,38% para 0,68%). Nesta classe de despesa, o maior peso veio do item tarifa de eletricidade residencial (6,03% para 1,53%).

Também perderam força os grupos Alimentação (0,73% para 0,49%), Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,49%), Transportes (0,12% para 0,05%) e Despesas Diversas (0,58% para 0,56%). As maiores contribuições partiram dos itens frutas (2,83% para -3,34%), show musical (2,91% para -7,79%), gasolina (0,41% para -0,72%) e clínica veterinária (1,33% para 0,77%), respectivamente.

No sentido contrário, aceleraram Saúde e Cuidados Pessoais (0,92% para 1,56%), Vestuário (-0,40% para 0,96%) e Comunicação (-0,05% para -0,04%). Nestas classes de despesa, os destaques vieram de medicamentos em geral (1,40% para 3,95%), roupas (-0,26% para 1,13%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,34% para 0,60%), respectivamente.

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Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% na segunda prévia do IGP-M de maio, após avanço de 0,72% no índice de abril. A desaceleração foi influenciada tanto pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (1,04% para 0,61%) quanto pelo custo da Mão de Obra (0,43% para 0,01%).

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