economia

Alívio de alimentos segue no IGP-10, tanto no atacado quanto no varejo, diz FGV

O alívio na pressão inflacionária dos alimentos teve continuidade no Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de maio, tanto no atacado quanto no varejo. O IGP-10 de maio desacelerou o ritmo de alta a 0,70%, ante 1,00% em abril, informou nesta quinta-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do IPA-10, que mede os preços no atacado, o subgrupo alimentos in natura foi destaque de baixa, com deflação de 2,88% no IGP-10 de maio, após elevação de 4,73% anteriormente. Ainda no atacado, entre as matérias-primas brutas, foram destaque com o impacto negativo no IGP-10 os itens “soja em grão” (passando de 1,26% em abril para -3,74% em maio), milho em grão (de -2,12% para -8,06%) e mandioca (de 2,59% para -5,98%).

Por outro lado, combustíveis e insumos industriais seguiram pressionando a inflação no atacado. Os preços médios do subgrupo materiais e componentes para a manufatura avançaram, com a taxa de variação passando de 0,26% no IGP-10 de abril para 0,57% no IGP-10 este mês. O minério de ferro (alta de 7,06% em maio), a gasolina automotiva (7,82%) e o óleo diesel (3,89%) estão entre os itens com maiores impactos de alta no IPA-10 de maio.

Varejo

No varejo, a desaceleração dos preços dos alimentos também foi destaque. No IPC-10, o grupo Alimentação passou de 1,04% no mês passado para 0,25% no atual.

“Vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, que registrou taxa de 3,84% em maio, após alta de 11,67% em abril”, diz a nota divulgada pela FGV.

Registraram deflação no IPC-10 de maio itens como manga (-13,29%), alface (-6,52%), tangerina (-11,31%), feijão carioca (-6,32%) e maçã (-5,36%).

No total, cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-10 registraram recuo em suas taxas de variação na passagem de abril para maio. Na contramão, o destaque foi o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que acelerou de 0,48% no mês passado para avanço de 0,88% em maio, em movimento puxado pelo item medicamentos em geral (de 0,58% para 2,16%).

Já no INCC-10, que mede os preços da construção civil, a desaceleração foi puxada pelos componentes Materiais e Equipamentos (de 0,60% para 0,52%) e Serviços (de 0,48% para 0,29%). O componente Mão de Obra acelerou de 0,15% em abril para 0,18% em maio.

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