Os preços no atacado apresentaram queda menor no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de julho em relação a junho, influenciadas principalmente pelos alimentos in natura e pelos bens intermediários – estes os únicos a ter variação positiva no mês.

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Ainda assim, matérias-primas brutas relevantes para o índice intensificaram o ritmo de recuo, caso da soja, enquanto os bovinos passaram a cair, contribuindo para manter o indicador no negativo.

O IGP-DI recuou 0,55% no mês passado, de -0,63% em junho. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), os preços no atacado recuaram 1,01%, menos do que a queda de 1,21% um mês antes.

Bens finais

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Nos bens finais, o subgrupo alimentos in natura apresentou aceleração, passando de -10,67% para -6,65% na passagem de junho para julho. Ainda assim, alguns itens continuaram ficando ainda mais baratos, caso da batata inglesa (-18,44% para -32,81%). Já nos bens intermediários, a alta de 0,10% foi puxada pelo avanço no subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,52% para 0,02%).

No estágio das matérias-primas brutas, a queda ficou ainda mais intensa, de 2,84% em julho, ante -2,21% em junho. Segundo a FGV, a soja ficou 5,60% mais barata, enquanto no mês passado os preços haviam cedido 0,31%. Os bovinos migraram do positivo para o negativo (1,05% para -0,54%), também contribuindo para diminuir o ritmo de aceleração dos IGPs. O minério de ferro foi outro item que seguiu em queda, com taxa de -6,27% em julho, ante -5,02% em junho.

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No sentido contrário, também houve aceleração entre as matérias-primas brutas. Os destaques foram café (-8,56% para -0,62%), leite in natura (-1,38% para 0,90%) e suínos (0,06% para 6,27%). Essa foi a terceira queda consecutiva do IGP-DI. O índice acumula altas de 1,54% no ano e de 5,05% em 12 meses.