economia

Alimentos recuam, mas energia elétrica pressiona IPC-C1 de novembro, avalia FGV

As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com alimentação, vestuário e comunicação em novembro, mas a energia elétrica 3,84% mais cara ainda pressionou o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) no mês, informou nesta quarta-feira, 6, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de uma elevação de 0,42% em outubro para um avanço de 0,21% em novembro.

Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação menores: Alimentação (de 0,31% em outubro para -0,47% em novembro), Habitação (de 1,06% para 0,92%), Comunicação (de 0,60% para -0,42%), Vestuário (de 0,07% para -0,17%) e Despesas Diversas (de 0,49% para 0,13%). Os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de 11,04% para -2,44%), gás de botijão (de 3,93% para 1,74%), tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -1,75%), roupas (de 0,17% para -0,33%) e cigarros (de 1,05% para 0,02%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas subiram nos grupos Transportes (de -0,20% para 0,58%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,08% para 0,53%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,21% para 0,23%), sob influência de itens como gasolina (de -0,01% para 3,00%), passagem aérea (de -9,42% para 6,23%) e salão de beleza (de 0,09% para 0,46%).

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