economia

Alimentos e conta de luz mais caros pressionam IPC-C1 de junho, afirma FGV

As famílias de baixa renda gastaram mais com alimentação e energia elétrica em junho, o que pressionou o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) no mês, informou nesta quinta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de uma alta de 0,60% em maio para uma elevação de 1,52% em junho.

Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Alimentação (de 0,50% em maio para 2,31% em junho), Habitação (de 1,02% para 2,36%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,37% para 0,51%), Transportes (de 0,64% para 0,73%), Despesas Diversas (de 0,11% para 0,23%) e Comunicação (de -0,06% para 0,15%).

Os destaques partiram dos itens aves e ovos (de -1,25% para 10,23%), tarifa de eletricidade residencial (de 5,25% para 9,34%), hotel (de -4,95% para 2,95%), gasolina (de 2,64% para 4,25%), alimentos para animais domésticos (de 0,01% para 0,93%) e mensalidade para internet (de -0,04% para 0,42%).

Por outro lado, as taxas foram menores em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,66% para 0,15%) e Vestuário (de 0,35% para 0,27%), sob influência de itens como artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,75% para -0,54%) e calçados infantis (de 1,48% para -0,07%).

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