As principais contribuições para o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 22 de janeiro deste ano, que subiu 1,10%, partiram de acréscimos nas taxas de variação de preços em três das sete classes de despesa usadas para o cálculo do índice, entre a segunda e a terceira quadrissemanas de janeiro. É o caso de Alimentação (de 1,14% para 1,65%), Transportes (de 1,63% para 2,59%) e Educação, Leitura e Recreação (de 1,28% para 2,00%).
Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em cada uma destas classes de despesa pesou a aceleração de preços em frutas (de 2,41% para 4,52%), ônibus urbano (de 3,24% para 5,26%) e cursos formais (de 2,14% para 3,73%), respectivamente.
Outras três classes também mostraram aceleração de preços, ajudando na formação da taxa positiva do IPC-S. É o caso de Habitação (de 0,22% para 0,25%), Despesas Diversas (de 0,24% para 0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,31%). Apenas uma classe de despesa apresentou desaceleração de preços, entre a segunda e a terceira quadrissemana de janeiro. É o caso de Vestuário (de 0,77% para 0,48%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas foram tarifa de ônibus urbano (alta de 5,26%), manga (49,54%) e gasolina (1,70%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram cebola (baixa de 14,97%), tomate (queda de 8,76%) e limão (recuo de 20,33%).