Alimentação puxou alta menor do IPC-S em maio

O grupo Alimentação, cuja variação passou de 1,31% para 1,05%, na segunda quadrissemana de maio em relação à anterior, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta sexta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral recuou de 0,84% para 0,78% entre os dois períodos.

Dentre as três classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 3,64% para 2,35%, dentro do grupo Alimentação; automóvel novo (0,55% para 0,31%), no grupo Transportes (0,61% para 0,52%); e empregados domésticos (0,88% para 0,68%), em Habitação (0,74% para 0,73%).

Entre os grupos que apresentaram acréscimo, a FGV destacou o comportamento dos itens: passagem aérea (-13,12% para -7,75%), alimentos para animais domésticos (1,05% para 1,71%), roupas (0,88% para 0,90%) e tarifa de telefone residencial (0,28% para 0,47%), dentro dos grupo Educação, Leitura e Recreação, Despesas Diversas, Vestuário e Comunicação, respectivamente.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram Tarifa de eletricidade residencial (2,50% para 2,95%), Refeições em bares e restaurantes (apesar de recuar de 0,68% para 0,62%), Batata-inglesa (19,43% para 10,78%), Leite tipo longa vida (de 5,49% para 3,99%) e Condomínio residencial (0,94% para 1,10%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram Alface (-4,37% para -7,79%), Passagem aérea (de -13,12% para -7,75%), Laranja pera (de -4,42% para -5,67%), Aparelho de TV (-0,40% para -1,33%) e Mandioca (-13,20% para -13,34%).

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