O grupo Alimentação, que avançou de 0,65% na quarta quadrissemana de novembro para 0,88% na primeira leitura de dezembro, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,12 ponto porcentual, de 0,65% para 0,77% entre os dois períodos.
Todas as oito classes de despesas registraram acréscimo em suas taxas de variação, e a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 10,67% para 13,12%), em Alimentação; gasolina (de 1,90% para 2,33%), em Transportes; passagem aérea (de 23,41% para 27,22%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de eletricidade residencial (de 3,73% para 4,46%), em Habitação; tarifa de telefone móvel (de 0,57% para 0,87%), em Comunicação; roupas (de 0,38% para 0,50%), em Vestuário; salão de beleza (de 1,04% para 1,39%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e cartão de telefone (de 0,85% para 1,09%), em Despesas Diversas.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 3,73% para 4,46%), batata-inglesa (apesar de desacelerar, de 58,80% para 52,30%), gasolina (de 1,90% para 2,33%), passagem aérea (de 23,41% para 27,22%) e aluguel residencial (apesar da leve redução do ritmo de alta, de 0,94% para 0,92%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram leite tipo longa vida (apesar da ligeira redução do ritmo de deflação, de -5,48% para -5,42%), tarifa de ônibus urbano (de -0,37% para -0,36%), banana-prata (de -2,39% para -3,24%), taxa de água e esgoto residencial (mesmo com o abrandamento do ritmo de queda, de -0,63% para -0,41%) e protetores para a pele (de -1,57% para -1,68%).