A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) ficou em 0,28% na Grande Curitiba em junho. O resultado foi um pouco menor do que o índice nacional, de 0,29%. Entre os principais grupos que pressionaram a inflação este mês em Curitiba e região metropolitana, destaque para alimentos e bebidas, com alta de 1,08%, e transporte público, com aumento de 1,78%. No mês passado (maio), o IPCA registrou alta de 0,29% na capital e região metropolitana.
No setor de alimentos, houve alta do leite e seus derivados. O leite pasteurizado subiu 10,44% na Grande Curitiba; o creme de leite, 1,95%; o queijo, 1,32% e o leite em pó, 0,99%. Outros itens que pressionaram o setor foram cebola, com alta de 24,51%, além de alface (alta de 7,41%), couve-flor (7,50%) e brócolis (9,51%). Por outro lado, as frutas ficaram, em média, 10,40% mais baratas, assim como o arroz (-1,09%).
Outros setores que pressionaram a inflação em junho foram ônibus urbano, com alta de 2,15%, e ônibus intermunicipal (2,70%). Já os combustíveis exerceram grande pressão negativa, com queda de 2,84% nos preços. O litro da gasolina ficou, em média, 2,40% mais barato, e o litro do álcool combustível caiu 2,40%.
País
Em nível nacional, a inflação de 0,29% em junho é resultado sobretudo do grupo alimentos e bebidas, com 0,15 ponto porcentual de contribuição. Do ponto de vista individual, a maior pressão foi exercida pelo leite pasteurizado, cujo preço do litro ficou 7,85% mais caro e gerou contribuição de 0,08 ponto porcentual.
Os artigos de vestuário também ficaram mais caros (1,08%), destacando-se a alta de 1,24% nos calçados e 1,30% nas roupas femininas.
Em contrapartida, houve redução nas despesas com combustíveis (-1,18%). O litro do álcool passou a custar 6,47% a menos do que no mês anterior, com reflexo sobre a gasolina, que caiu 0,78%.
Dentre os índices regionais, o maior resultado foi o de Brasília (0,48%), enquanto Fortaleza (0,02%) e Porto Alegre (0,00%) ficaram com os menores.
