A taxa de variação do grupo Alimentação, que saiu de 0,28% para -0,12%, foi a que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) entre a primeira e a segunda quadrissemana de novembro. Neste grupo de despesas, o principal destaque foram hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 9,17% para 2,75%. O indicador geral desacelerou a alta de 0,36% na primeira quadrissemana para 0,30% na segunda quadrissemana de novembro, segundo as informações divulgadas nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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Entre as outras cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens roupas (0,22% para -0,53%), em Vestuário; cigarros (0,63% para 0,29%), em Despesas Diversas; artigos de higiene e cuidado pessoal (0,20% para 0,02%), em Saúde e Cuidados Pessoais; material para limpeza (-0,40% para -0,73%), em Habitação, e teatro (3,22 % para 2,13%), em Educação, Leitura e Recreação.

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De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram passagem aérea (-14,06% para -12,44%), tomate (3,34% para -9,30%), banana-prata (-9,70 para -9,06%), leite tipo longa vida (apesar de a deflação ter recuado de -3,99% para -2,37%) e blusa feminina (-0,73% para -2,22%).

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Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (3,61% para 3,80%), gasolina (0,32% para 1,63%), plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de variação de 0,95%), batata-inglesa (35,99% para 19,37%) e gás de bujão (3,64% para 3,19%).