Os aumentos nas despesas com alimentação e habitação foram responsáveis por metade da inflação de outubro, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 7.

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O grupo alimentação e bebidas reduziu o ritmo de alta de 0,78% em setembro para 0,46% em outubro, o equivalente a uma contribuição de 0,11 ponto porcentual à taxa de 0,42% do IPCA do último mês. Já habitação passou de 0,77% para 0,68%, o equivalente a um impacto de 0,10 ponto porcentual. Embora tenham desacelerado em relação ao mês anterior, os dois grupos juntos responderam por 0,21 ponto porcentual da inflação de outubro.

Carnes

O ritmo de aumento nos preços das carnes diminuiu na passagem de setembro para outubro. No entanto o item ainda teve o maior impacto para a inflação do último mês, com uma contribuição de 0,04 ponto porcentual à taxa de 0,42% do IPCA de outubro.

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As carnes reduziram a alta de 3,17% em setembro para 1,46% em outubro. Da mesma forma, outros produtos perderam força, como as frutas, cerveja, frango em pedaços, refrigerante, cerveja fora de casa, pão francês, refeição fora de casa, entre outros. Na direção oposta, o tomate saiu de uma queda de 9,42% em setembro para um aumento de 12,37% em outubro.

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Transportes

Antes mesmo do reajuste anunciado pela Petrobras, de 3% sobre a gasolina nas refinarias, os combustíveis já ficaram mais caros ao consumidor em outubro. Tanto a gasolina quanto o etanol tiveram aumento de 0,18% no último mês, após registrarem queda em setembro. O recuo tinha sido de 0,07% sobre o litro da gasolina e de 0,01% sobre o litro do etanol.

Mas o encarecimento dos combustíveis foi compensado pela queda nos preços das passagens aéreas, que desacelerou o ritmo de aumento nos gastos com Transportes, de 0,63% em setembro para 0,39% em outubro. As tarifas aéreas caíram 1,94% no último mês, após a forte alta de 17,85% registrada em setembro. Outros itens que registraram taxas menores na passagem de mês foram o conserto de automóvel (de 1,35% em setembro para 0,92% em outubro) e automóvel novo (de 0,76% para 0,61%).