Os líderes do bloco regional que abrange Chile, Peru, Colômbia e México decidiram nesta quinta-feira reduzir as tarifas de importação entre os países membros, uma decisão que pode impulsionar os esforços de integração econômica na América Latina.
A Aliança do Pacífico, como o grupo é conhecido, inclui algumas das economias mais abertas da América Latina. Os países-membros já têm acordos de livre comércio entre si, mas os líderes decidiram agora simplificar as regras comerciais e unificar padrões regulatórios para setores como a agricultura.
As nações da Aliança do Pacífico concordaram com a eliminação de 90% de todas as tarifas de importação entre os países membros, uma proposta que deverá ser aprovada até 30 de junho pelos parlamentares de algumas das nações.
Os restantes 10% deverão ser eliminados gradualmente, embora o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, tenha dito que isso deve acontecer “no período de tempo mais curto possível”.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que sediou a cúpula, disse que a aliança será o “novo motor do crescimento econômico” da América Latina.
Peña Nieto afirmou em um fórum de negócios que a aliança também busca ajustar regulamentos locais que têm limitado a integração dos mercados de capitais entre os países membros.
“O espírito dessa aliança não é apenas uma integração de nossos mercados, mas também visa criar uma plataforma para o desenvolvimento da região do Pacífico”, disse ele, ressaltando também que as exigências de visto para cidadãos dos membros do grupo foram removidas.
Santos disse que as quatro nações começarão a desenvolver campanhas publicitárias conjuntas para impulsionar o turismo.
O presidente do Peru, Ollanta Humala, disse que a aliança tem como objetivo permitir a circulação mais livre não só de mercadorias, mas também de serviços, capitais e pessoas “para criar uma região de oportunidades de investimentos”. As informações são da Dow Jones.