O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segue pressionando pela aprovação de um pacote de estímulo econômico de US$ 825 bilhões para frear a crise financeira que atinge o país. Neste domingo (25), Obama despachou seu vice-presidente e seu mais alto conselheiro econômico para aparições em programas de entrevistas na tevê.
Larry Summers, o conselheiro econômico do governo, afirmou que o presidente está buscando um equilíbrio entre novos gastos e cortes de impostos no pacote para recuperação da economia, que tem sido criticado pelos republicanos por ser repleto de intervenções do governo. Summers afirmou que Obama está tentando encontrar uma posição comum entre as objeções republicanas e a tendência de alguns democratas, que querem um pacote mais inclinado na direção de gastos federais.
Líderes democratas esperam aprovar o pacote até meados de fevereiro, mas o líder republicano na Câmara, John Boehner, disse que não haverá muito – se houver – apoio dos republicanos sem mudanças significativas. Tanto Summers quando Boehner deram entrevistas ao canal de tevê NBC.
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que o governo de Obama está “tentando obter dinheiro o mais rápido possível”. “Precisamos começar a estimular a economia”, disse Biden ao canal de tevê CBS, argumentando que as demandas republicanas por cortes de impostos não terão um impacto suficientemente rápido sobre a economia.