No cenário difícil para o comércio exterior brasileiro, um alento pode vir dos Estados Unidos. A recuperação da economia americana esperada para este ano pode fazer com que a demanda por produtos manufaturados produzidos no Brasil aumente, o que ajudaria a balança comercial brasileira a ser menos dependente das economias da região com baixo crescimento econômico. “Hoje os olhos estão voltados para os EUA”, diz José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

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No primeiro bimestre, as vendas para os EUA somaram US$ 3,766 bilhões e responderam por 14,6% do total. A participação americana ficou atrás da União Europeia (20,1%), América Latina e Caribe (20,8%) e Ásia (27,8%).

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Rafael Cervone, diz que, com a piora da economia da Argentina, os empresários buscam novos mercados, inclusive com maior presença nos EUA. “Como o problema da Argentina não é de agora, os empresários estão empenhados em buscar mercados como o da Colômbia, do Paraguai e da Bolívia, e tentando voltar para os EUA.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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