Embora o volume prestado de serviços tenha registrado o segundo resultado positivo consecutivo em maio ante abril, ainda não há uma trajetória de recuperação no setor, afirmou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 0,1% em maio, após um avanço de 1,0% em abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados nesta quinta-feira, 13.

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“O setor de serviços vinha desde outubro de 2016 apresentando um quadro que parecia de recuperação. Mas a queda de março (-2,6%) interrompeu essa trajetória”, avaliou Saldanha. “O setor de serviços ficou praticamente estável em relação a abril”, completou.

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A taxa acumulada pelos serviços em 12 meses passou de um recuo de 5,0% em abril para uma queda de 4,7%. No entanto, Saldanha alerta que é preciso aguardar novas informações para ter certeza de que há uma desaceleração no ritmo de perdas.

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“A taxa (em 12 meses) se estabilizou desde junho de 2016. Não podemos afirmar ainda que é uma recuperação, porque (maio) é um ponto só. Na medida em que essa curva se mostrar de uma forma crescente, aí sim a gente pode afirmar que tem um processo de recuperação em curso. Por enquanto não tem recuperação”, afirmou o analista.