O Natal começou mais cedo este ano. Isso, pelo menos, levando em conta as mensagens publicitárias que costumam invadir os meios de comunicação nessa época. "Há muito crédito disponível", diz Sérgio Valente, presidente da DM9DDB. "A questão é saber até onde se estende a capacidade de endividamento do consumidor. Antes que chegue o limite, é melhor oferecer alternativas.

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Entre os anunciantes da DM9DDB que levaram em consideração a proposta de que quem anunciar antes vai vender mais estão a companhia Telefônica e a rede de lojas Ponto Frio. Em relação a 2006, as duas anteciparam suas campanhas natalinas em quase três semanas. "A economia brasileira estabilizou", diz Valente. "Como conseqüência, o consumidor ficou mais racional e menos emocional".

Nem todos os profissionais que trabalham com o tema apostam na antecipação do espírito consumista das festas natalinas. "Parece que o comércio está menos ansioso e preocupado", diz Luiz Alberto Marinho, publicitário e consultor de varejo. "No fundo, todos sabem que vai ser um bom Natal.

Marinho tem observado uma tendência semelhante à dos Estados Unidos. "Lá, eles não falam em Natal e sim em Holiday Season, que começa na 2ª feira seguinte ao Dia de Ação de Graças. Aqui, caminhamos para algo semelhante. As compras de Natal tendem a se concentrar cada vez mais nas duas semanas que antecedem o dia 24 de dezembro. E as compras de fim de ano ficariam para novembro e comecinho de dezembro, após recebimento da 1ª parcela do 13º salário".

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