A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) quer participar da gestão do Fundo Nacional de Aviação Civil, que reunirá os recursos a serem investidos nos aeroportos. “Após o leilão marcado para a próxima semana, vamos apresentar formalmente à Secretaria de Aviação Civil um pedido para fazermos parte da gestão do fundo”, disse à Agência Estado o presidente da Iata Brasil, Carlos Ebner.

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“Defendemos que seja algo como o Fundo da Marinha Mercante no Brasil, que conta com as empresas do setor no direcionamento dos investimentos”, disse. Segundo Ebner, até agora a Iata manteve conversas informais com a SAC a respeito do assunto. “Nos preocupa como vai ser (a gestão do fundo). Não está ainda regulado. Nos preocupa porque não queremos que seja usado para a construção de uma catedral no deserto”, afirmou.

A estimativa do governo federal é de que o fundo tenha recursos de R$ 200 milhões ao ano. Esse dinheiro deve vir do pagamento das outorgas dos aeroportos concedidos, que será feito ao longo do período de concessão, assim como do porcentual que será cobrado sobre o faturamento dos aeroportos.

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