O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, classificou como “bastante forte e contundente” a adesão da categoria à greve de advertência de 24 horas deflagrada a partir da meia-noite desta segunda-feira.

continua após a publicidade

Ele disse não ter ainda como avaliar o porcentual de adesão nacional, mas citou o quadro nas refinarias de Capuava (Recap) e Paulínea (Replan), ambas em São Paulo. “Acredito que a adesão está variando entre 85% e 100%, dependendo das unidades. Nas refinarias de São Paulo, a adesão é de 100%”, afirmou.

De acordo com Moraes, a adesão dos petroleiros embarcados em plataformas marítimas ainda está sendo avaliada. No entanto, na Bacia de Campos (litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo), principal área produtora do Brasil, as equipes de 34 das 40 plataformas pararam de trabalhar hoje. Apesar disso, a produção não foi interrompida. “A greve é de alerta. A produção não para”, disse Moraes.

Os petroleiros reivindicam uma nova a metodologia para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Petrobras divulgou, em nota, que apresentou, em dezembro passado, proposta para pagamento de antecipação da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de 2012.

continua após a publicidade

“A proposta adota os mesmos critérios utilizados em anos anteriores para a antecipação, considerando os resultados das empresas do Sistema Petrobras nos três primeiros trimestres de cada ano”, diz a nota. A respeito da greve, o comunicado informa que a empresa adotou “todas as medidas administrativas e operacionais (…) para garantir a normalidade das atividades companhia, assim como a segurança dos trabalhadores e instalações da empresa”.

“A Petrobras continua aberta à negociação com as entidades sindicais para que as partes cheguem a um entendimento sobre a PLR 2012”, conclui o documento.

continua após a publicidade