O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira, 11, que a greve de servidores no órgão perdeu força. De acordo com o sistema eletrônico de controle de frequência dos empregados do instituto, cerca de 10% dos funcionários não compareceram ao local de trabalho em todo o País nesta quinta-feira, 10. Há uma semana, a adesão à greve era de 15%, em média.
“A paralisação dos servidores continua parcial e atingiu 19 Unidades Estaduais, além das Unidades da Sede, Parada de Lucas e Canabarro, que ficam no município do Rio de Janeiro”, informou o IBGE, em nota enviada à imprensa.
O órgão afirma que o calendário de divulgações de indicadores está mantido. A greve no instituto teve início no fim de maio, e já impediu a divulgação da taxa de desemprego para as seis principais regiões metropolitanas do País, apurada pela Pesquisa Mensal de Emprego. Houve atraso na coleta de dados nas regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre. O trabalho de junho também estava atrasado, assim como a coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em algumas regiões.
Na última quarta-feira, 9, servidores da Unidade Chile/RJ do IBGE, onde funciona a Diretoria de Pesquisas, no centro do Rio, votaram pelo fim da greve em assembleia. Os servidores já voltaram ao trabalho. A unidade concentra as coordenações responsáveis pelos principais indicadores econômicos do País, como o Produto Interno Bruto (PIB), inflação oficial (IPCA), taxa de desemprego, produção da indústria, safra agrícola e vendas do varejo.
Os Estados que ainda mantêm algum grau de paralisação de atividades são Rio de Janeiro (na Unidade Estadual, Sede, Parada de Lucas e General Canabarro); Alagoas; Amapá; Distrito Federal; Paraíba; Paraná; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; São Paulo; Bahia; Roraima; Espírito Santo; Mato Grosso do Sul; Goiás; Minas Gerais; Maranhão; Pernambuco e Rondônia.