O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou em um evento nesta segunda-feira, 20, que o Brasil vai cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e que o governo está fazendo esforços para alcançar esse objetivo.

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“Acreditamos que podemos fazer o 1,2%, estamos continuando com os esforços para que as medidas que enviamos ao Congresso sejam aprovadas”, disse logo no início do evento. O ajuste vai precisar ser acompanhado com atenção ao longo do ano, mas Levy reforçou que o governo deve cumpri-lo.

O ministro afirmou que a maior parte do ajuste fiscal é por corte de gastos e a retirada de alguns benefícios tributários, que foram oferecidos como parte das políticas contracíclicas dos últimos anos. “A presidente (Dilma Rousseff) deixou muito claro que estas políticas se exauriram”, disse Levy.

No Congresso, as coisas estão indo bem, ressaltou Levy, destacando que o ajuste também tem tido apoio em outras esferas. “As pessoas entendem que o ajuste é essencial para colocar o Brasil em uma nova trajetória de crescimento. É claro que há discussão, mas quando se adota esse tipo de coisa é bom que tudo seja bem entendido, bem discutido e algumas vezes negociado”, afirmou Levy.

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Levy participou nesta segunda-feira do Bloomberg Americas Monetary Summit, que teve entre outros palestrantes, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de Nova York, William Dudley.

Commodities

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O boom da China acabou e o preço das commodities ficará baixo por algum tempo, afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Estamos vivendo num mundo novo e por isso é tão importante a reengenharia que estamos fazendo na economia brasileira”, disse.

O ministro apontou que o governo busca melhorar o lado da oferta, a estrutura tributária e a regulação em algumas áreas, de forma a estimular os negócios e os investimentos. “É isso que a presidente está fazendo.”