O governo do Amazonas fechou na terça-feira (20) um acordo com cerca de 40 indústrias do polo termoplástico da Zona Franca de Manaus para garantir, até abril, a manutenção de 8 mil empregos. “Sem o acordo, seriam demitidos 2,1 mil trabalhadores do setor”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas e dirigente local da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Waldemir Santana.

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Em troca da estabilidade do nível de emprego, o governo do Amazonas fará uma renúncia fiscal de R$ 10 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia elétrica, insumo muito usado pelas indústrias termoplásticas. Pelo acordo, as pequenas e microempresas do setor terão acesso a uma linha de crédito R$ 10 milhões para capital de giro e pagamento de impostos.

O acordo repete a fórmula acertada entre os fabricantes de motocicletas e o governo do Amazonas. No mês passado, o setor se comprometeu a garantir o emprego de 22 mil trabalhadores, tendo como contrapartida do governo a desoneração do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) sobre as motos e do ICMS.

“Estamos também tentando fechar um acordo nos mesmos moldes com os fabricantes de eletroeletrônicos. Temos dificuldade porque são companhias estrangeiras e o poder de mando está no exterior”, conta Santana. O polo eletroeletrônico reúne 350 empresas. Hoje o governador do Estado, Eduardo Braga, e Santana estarão em Brasília para pedir isenção de PIS/Cofins para as motocicletas e negociar a possível venda da carteira de consórcio do setor para um banco oficial.

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