Acordo de livre comérco com Grupo Andino deve sair neste ano

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, embaixador Sergio Amaral, disse hoje, durante o anúncio sobre a ida de uma missão comercial ao México e à Colômbia, que acredita na conclusão do acordo de
livre comércio com o Grupo Andino ainda neste ano.


“Estamos detectando caminhos para essa negociação e, como ficou combinado por ocasião do encontro dos presidentes em Guaiaquil, nós devemos levar uma proposta sobre a negociação desse acordo”, afirmou o ministro.

Com relação à entrada em vigor do acordo, Sergio Amaral disse que este é um dos pontos a serem discutidos pelos negociadores. “A entrada vai depender dos setores. Como toda negociação de livre comércio, temos setores que têm um desgravamento imediato e outros com prazo de transição. Esse prazo é uma das questões que estão sobre a mesa”, esclareceu. Amaral destacou que a proposta do acordo será feita pelos dois países, mas deverá passar pela harmonização dos outros países dos blocos.

Outro ponto que deverá ser tratado durante a visita à Colômbia é a ampliação das possibilidades de financiamento na região sul-americana para joint-ventures e investimentos. Entretanto, antes das discussões em Bogotá, Amaral receberá, na próxima segunda-feira, representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Corporação Andina de Fomento (CAF), para discutir de que forma os dois órgãos poderão ajudar a ampliar os canais de financiamento para comércio e investimentos na região.
O saldo na corrente de comércio entre Brasil e o Grupo Andino fez com que cerca de 25 empresários se juntassem à missão liderada pelo ministro Sergio Amaral. O crescimento de 7,69% nas exportações entre janeiro e julho (US$
1,51 bilhão), em relação ao mesmo período do ano passado, despertou o interesse dos setores calçadista, têxtil, de telecomunicações, construção civil, automóveis, autopeças, siderurgia, componentes eletroeletrônicos e
bens de informática, entre outros.


Segundo Amaral, a intenção é levar empresários para todas as discussões bilaterais. Para o ministro, o estabelecimento das empresas brasileiras no exterior facilita o reconhecimento da Marca Brasil, aumentando as
exportações.

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