Acordo com o México levou em conta momento da economia, diz Anfavea

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, avalia que a renovação do acordo automotivo do Brasil com o México, que mantém cotas na comercialização de veículos entre os dois países, deve ser celebrada levando em conta o momento por que passa a economia brasileira. A indústria automotiva local defendia a adoção do livre comércio, mas acabou cedendo aos apelos do governo brasileiro para apoiar a manutenção das cotas diante da balança comercial deficitária com os mexicanos no setor.

“É um bom acordo que prevê o aumento linear do comércio entre os dois países até chegar US$ 1,75 bilhão em 2019”, disse Moan, no Rio, onde participará da cerimônia de assinatura.

O executivo destacou a perda da competitividade da indústria brasileira diante da desvalorização do real ante o dólar e aumento das tarifas de energia, que elevaram os custos de produção e importação de insumos no curto prazo. “Em outra ocasião o Brasil também alterou o acordo para beneficiar os mexicanos”, disse. Em maio o setor também deverá apresentar propostas para um acordo no comércio bilateral de veículos pesados.

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