A Baixada Santista continua, nesta terça-feira, 22, como um dos pontos de manifestação de caminhoneiros, que protestam contra o reajuste nos preços do óleo diesel. Pouco antes do fechamento deste texto, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou, em nota, que o ato é pacífico, no entanto, “não registra desde ontem o acesso de veículos rodoviários de carga às instalações do Porto de Santos. Isto se deve à manifestação de transportadores rodoviários nas vias de acesso ao complexo portuário”.

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Dentro da unidade portuária, as operações de atracação, carga e descarga de navios ocorrem normalmente, sem qualquer comprometimento decorrente das manifestações, destacou a Codesp.

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Os participantes do ato estão concentrados na Avenida Augusto Barata, bairro da Alamoa, no acesso ao porto, margem santista.

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Já na margem localizada no município de Guarujá, há interdição da Rua Idalino Piñez (conhecida como Rua do Adubo), via de acesso ao Porto, devido a carreta quebrada no local. Segundo a companhia, a Guarda Portuária está atuando para normalizar o trânsito o mais breve possível.

O Porto de Santos é uma das principais rotas de escoamento de produtos agrícolas do País. Somente no primeiro trimestre de 2018, a unidade teve 35,9% de participação sobre todos os produtos embarcados pelo sistema portuário brasileiro e a soja representou, sozinha, US$ 1,69 bilhão dos US$ 26,7 bilhões exportados via Santos no período.

Nas importações, o resultado do Porto de Santos entre janeiro e março foi de US$ 11,7 bilhões, correspondente a 29% do total nacional, que atingiu US$ 40,4 bilhões, conforme dados compilados pela Codesp.