Ação emergencial evitou contágio na América Latina

Estudo divulgado hoje, durante a 51ª reunião anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), afirma que a rapidez com que foram liberados empréstimos emergenciais durante a crise financeira internacional foi fundamental para impedir um contágio maior em países da América Latina e do Caribe.

O estudo “O Resultado da Crise: Lições e Desafios para a América Latina e o Caribe” foi supervisionado pelo vice-presidente de Setores e Conhecimento do BID, Santiago Levy, e conduzido pelos economistas Alejandro Izquierdo e Ernesto Talvi.

“Em períodos de redução extrema de liquidez nos mercados internacionais de capital, o acesso a recursos emergenciais tem grande valor”, observou Levy. “Esta é uma das mais importantes lições que aprendemos com a recente crise financeira global.”

Segundo os autores do estudo, a rápida recuperação dos países da região costuma ser atribuída a fundamentos macroeconômicos, como inflação baixa, superávits comercial e fiscal e níveis razoáveis de reservas cambiais. Eles avaliam, no entanto, que, sem a rápida ajuda oferecida às nações emergentes, a recuperação não teria sido tão rápida.

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