O Censo Abrasce 2013-2014, realizado pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) em parceria com a Gismarket Estudos de Mercado (GEU), aponta um total de 495 estabelecimentos comerciais em todo o País ao final do ano passado, 38 a mais que no levantamento anterior. Metade dos estabelecimentos está nas capitais. São 12,9 milhões de metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), 13,5% maior que em 2012, com atualmente 86.271 lojas – média de 174 estabelecimentos por shopping – e 975 mil empregos diretos gerados.
Do faturamento de R$ 129,2 bilhões em 2013, os shoppings da região Sudeste contribuem com a maior cifra, de R$ 75,908 bilhões. O segundo melhor desempenho foi o da região Sul, com R$ 18,927 bilhões, seguido pela região Nordeste (R$ 18,884 bilhões), Centro Oeste (R$ 10,856 bilhões) e Norte (R$ 5,147 bilhões).
O sábado continua sendo o dia de maior freqüência e faturamento nos shoppings. “Domingo vem ganhando espaço também: marca o dia de compra da família”, disse o presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga.
No ano passado, os shoppings brasileiros receberam 415 milhões de visitas por mês, aumento de 4,2% em relação a 2012. “A maioria é da Classe B (41%), mas a Classe C (37%) está em ascensão e aumentando suas idas aos shoppings. A Classe A tem uma fatia de 22%”, explicou Veiga.
As salas de cinema totalizaram 2.386 no ano passado, o que significa que 84% dos shoppings possuem esse tipo de lazer.
Com a previsão de inauguração de mais 43 shoppings em 2014, os estabelecimentos pelo País somarão 538 neste ano, com um ABL de 13,9 milhões de metros quadrados, 93.270 lojas e 1,067 milhão de empregos diretos. Para 2015, a Abrasce conta com 15 novos shoppings, chegando a 553 estabelecimentos no País, com ABL de 14,442 milhões de metros quadrados, 96.286 lojas e 1,101 milhão de empregos diretos.
Veiga comentou que qualquer atraso ou postergação de inaugurações está ocorrendo por conta de falta de mão de obra tanto nas construções quanto nas lojas. Com relação às liberações das licenças, o executivo disse não haver problemas, mas que “ontem, em conversas, informaram que as licenças em São Paulo estão mais ‘emperradas’ do que no interior”.