A Associação Brasileiras de Bebidas (Abrabe) afirmou, em nota divulgada na tarde desta terça-feira, 13, que a decisão do governo federal de adiar e escalonar o aumentos dos impostos para o segmento de bebidas frias reduz o efeito negativo sobre os planos de investimentos do setor. “O aumento na carga tributária da categoria (em junho) comprometeria os investimentos que têm sido feitos pelo setor nos últimos anos”, diz a associação.
No início desta tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o adiamento da aplicação do novo reajuste para setembro. Inicialmente, a alta dos tributos estava prevista para acontecer em 1º de junho. Em seu comunicado, a Abrabe destaca ainda que a prorrogação irá reduzir a pressão inflacionária, uma vez que o aumento tributário seria repassado para os preços finais das bebidas. Segundo cálculo da Receita Federal, os preços ao consumidores subiriam, em média, 2,25%, enquanto a estimativa dos fabricantes era de uma alta de até 5%. Para a associação, a atitude do governo foi positiva. “É importante destacar que o adiamento de um novo reajuste impacta positivamente o setor, inclusive o varejo, os consumidores e a economia do País”.