A produção de cloro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2013, passando de 313.035 mil toneladas para 318.897 mil toneladas, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) também apresentou alta no período, de 2,2%.

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Ainda segundo a entidade, no caso da soda cáustica, a produção aumentou 2,0% no período de janeiro a março, de 345.565 mil toneladas em 2013 para 352.453 mil toneladas em 2014. As vendas internas foram 1,0% maiores, enquanto as importações de soda registraram queda de 0,6% em relação aos primeiros três meses de 2013.

A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de cloro-soda foi de 86,1%, ante 84,5% no primeiro trimestre do ano anterior, mas ainda abaixo da média histórica de 87%.

“Os dados mostram uma pequena recuperação da indústria de cloro-soda nesse começo de ano, mas continuamos cautelosos em relação ao desempenho do setor neste ano, dado às preocupações com o fornecimento de energia elétrica, insumo fundamental para a produção”, afirma, na nota, Martim Penna, diretor-executivo da Abiclor.

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“A eletricidade representa até 45% do custo produtivo da indústria de cloro-soda. Por isso, a indústria de cloro-álcalis depende da segurança no fornecimento de energia a um custo competitivo”, diz a Abiclor, no comunicado. “O uso regular das térmicas indica um 2014 extremamente caro em termos de preços e tarifas pagas pela energia elétrica para segmentos eletrointensivos, como o de cloro-soda”, acrescenta.