O Banco Mundial defendeu, em estudo divulgado nesta terça-feira, que uma maior flexibilização das regras para o setor bancário internacional em países em desenvolvimento pode ser capaz de suavizar choques econômicos locais e tem a capacidade de aumento o acesso de empresas ao capital.

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“Uma ampla gama de estudos demonstra como políticas e instituições certas podem garantir que a abertura leve a uma maior concorrência, suavizando os choques econômicos locais e aumentando o acesso ao capital escasso tão necessário para estimular o desenvolvimento”, disse o diretor de pesquisas do Banco Mundial, Asli Demirguc-Kunt, no documento divulgado hoje.

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Demirguc-Kunt pondera, no entanto, que essa esperada abertura ao sistema bancário internacional não “constitui garantia de desenvolvimento ou estabilidade financeira”.

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O texto do Banco Mundial ressaltou ainda que as restrições que países em desenvolvimento formularam após a crise financeira de 2007-2009 podem ser responsáveis pela diminuição da perspectiva de crescimento deles.

“O sistema bancário internacional, com efeito, cria riscos de transmissão de instabilidade, especialmente para os países com regulamentação e instituições fracas, e esses riscos precisam ser mitigados. Porém, sem um setor bancário competitivo, os pobres não conseguirão ter acesso a serviços financeiros básicos, muitas empresas ficarão fora dos mercados e o crescimento nos países em desenvolvimento vai estagnar”, defendeu, no texto, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.