A abertura comercial de um país não significa, necessariamente, que haverá aumento da renda per capita e desenvolvimento econômico, afirmou o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Ricardo Roriz, em painel no Congresso Aço Brasil. Segundo ele, comparativo feito com um grupo de países permite dizer que não existe relação entre abertura comercial e crescimento da economia.

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“É preciso que tenhamos mais competitividade, para que haja melhoria do desempenho da capacidade produtiva. Enquanto a competitividade não chega, temos que pensar como iremos fazer para que a balança comercial brasileira tenha mais produtos de valor agregado”, afirmou. Roriz destacou que o comércio exterior brasileiro tem apresentado resultado negativo há cerca de dez anos.

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O presidente em exercício da Fiesp disse ainda que é preciso criar um ambiente de negócios para gerar isonomia. Dentre as medidas, disse, citou a redução da alíquota da importação de produtos que não têm produção nacional e reformulação de distorções tarifárias, dentre outras. Roriz afirmou, por fim, que uma maior abertura comercial pelo Brasil precisa ser feita ao longo de um determinado horizonte de tempo, para que se tenha previsibilidade.