Estão abertas desde segunda-feira (1.º) e vão até o próximo dia 23 as inscrições para o novo concurso da Advocacia Geral da União (AGU). São 86 vagas para o cargo de advogado da União, com salário inicial de R$ 14 mil. A prova objetiva, que é eliminatória, será aplicada no dia 1.º de fevereiro de 2009.
O concurso prevê, ainda, três provas discursivas e uma oral, além de prova de títulos. Podem concorrer apenas bacharéis em Direito com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e no mínimo dois anos de prática forense.
A inscrição, cuja taxa é de R$ 135, deve ser feita no site www.cespe.unb.br/concursos/aguadv2008, onde também está publicado o edital do concurso.
Todas as provas – exceto a oral, que será só em Brasília – serão realizadas nas 26 capitais dos estados e no Distrito Federal, onde estão a maioria (36) dos cargos.
Os candidatos aprovados também podem ser deslocados a qualquer um dos 19 estados relacionados no edital. No Paraná são apenas três. Mas é comum na AGU que os profissionais peçam remoção para cidades de seu interesse, quando aparecem vagas.
“É um cargo importante e de grande dignidade, bastante relevante dentre as carreiras jurídicas”, diz o professor Sérgio Staut Júnior, coordenador científico do Curso Professor Luiz Carlos. “E a remuneração é bastante interessante. Nesses tempos de crise, não é de se jogar fora”, completa. Staut explica que, basicamente, os aprovados no concurso defenderão a União em ações propostas por ela, ou contra ela.
Preparação
Aventureiros não têm vez nesse tipo de concurso. Segundo Staut, a própria AGU estima que serão mais de 35 mil inscritos, o que daria uma taxa de mais de 400 candidatos por vaga.
A preparação, para ele, já começa na faculdade, e passa por cerca de dois anos de estudo. Esse é, ao menos, o tempo médio que os candidatos demoram para conseguir uma vaga de advogado da União.
Isso significa que os concursandos com mais chances já devem estar se preparando pelo menos desde a época do concurso anterior do órgão, realizado no primeiro semestre de 2007.
Para Staut, as matérias indicadas no edital não costumam variar muito de concurso para concurso, e portanto é possível saber com bastante antecedência o que é preciso estudar.
Aí é só ir atrás de bibliografia específica – de preferência já dirigida a concursos – e, se possível, orientação de profissionais, que indicarão os conteúdos que precisam de maior enfoque. “Em um universo tão competitivo e uma prova tão difícil, se você não faz preparação específica terá dificuldades”, alerta o professor.
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