Abear está otimista com leilão de Galeão e Confins

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, disse hoje que a expectativa das companhias é positiva em relação ao leilão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Cofins (MG). “Os ajustes em relação ao leilão anterior vão trazer operadores de primeira linha aos aeroportos”, disse.

Segundo ele, os avanços no certame em relação à rodada anterior de concessões, quando foram leiloados aeroportos em Brasília (DF), Guarulhos (SP) e Campinas (SP), deverá atrair os maiores operadores mundiais, trazendo novas tecnologias e modelo de gestão para os serviços prestados no País.

“Esperamos que estas empresas possam levar os nossos aeroportos à altura do desenvolvimento econômico que o Brasil necessita”, afirmou, acrescentando que nos últimos anos foi triplicado o número de passageiros nos terminais sem o acréscimo de novas áreas.

Sobre as concessões futuras, a associação defendeu que se mantenha a continuidade do programa de pagamento de maior outorga pelos aeroportos centrais, tais como Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). “Nestes aeroportos, há limitação física e menos sensibilidade do passageiro a preços”, disse.

No entanto, em relação a aeroportos em outras praças, como Recife (PE) e Fortaleza (CE), que podem servir como centros de distribuição de voos para outras localidades, a associação entende que poderia haver uma disputa por uma modalidade de menor preço por concessão. “Defendemos, nestes casos, que o governo volte a debater o modelo. Nestes aeroportos, os passageiros são mais sensíveis a preço”, afirmou.

Em relação aos aeroportos já concedidos à iniciativa privada, ele afirmou que já “são visíveis as mudanças”. Sanovicz não descartou, porém, “fortes emoções” frente aos prazos de entrega das obras que estão se esgotando. “Temos alguns receios porque as datas estão chegando.”

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