A indústria brasileira poderia obter uma economia de R$ 73 bilhões por ano a partir da adoção de conceitos da indústria 4.0 segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Um grupo de trabalho do Ministério da Indústria, Comércio Exterior (MDIC), que está definindo as estratégias de implementação da Indústria 4.0 no País, com a incorporação de tecnologias como robótica, nanotecnologia, e tecnologia de informação e internet das coisas ao processo produtivo.

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Os melhores resultados com a introdução desses conceitos, segundo a ABDI, viriam principalmente da manutenção de equipamentos. Pelos cálculos da agência, seria possível atingir uma redução de custos de até R$ 35 bilhões ao ano apenas com reparos, de R$ 31 bilhões com ganhos de eficiência produtiva e de R$ 7 bilhões em consumo de energia.

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Outro benefício da Indústria 4.0 é a produção com menores impactos ambientais. “A otimização dos processos industriais pode levar a uma redução das emissões de CO2”, diz Guto Ferreira, presidente da ABDI.

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Segundo ele, as empresas mais competitivas do ramo industrial já aderiram ao conceito e o Brasil está pagando caro pela sua ineficiência.

Para estimular a modernização da indústria brasileira, o governo lança nesta quinta-feira, 14, o “Manufatura Avançada”, pacote de estímulo que pretende levar o conceito 4.0 ao setor. A proposta foi elaborada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).