O abate de bovinos cresceu 12,48% no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses do ano, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Neste período, foram abatidos 7,257 milhões de cabeças de bovinos. Na comparação com igual período do ano passado, houve crescimento de 12,94%.
Os bois representaram 46% do total de animais abatidos. As vacas ficaram em segundo lugar, com 38% e os novilhos, com 17%. O peso total das carcaças de bovinos foi de 1,649 bilhão de quilos, o que representa um aumento de 12,32% em relação ao segundo trimestre de 2004 e de 13,42% em relação aos três primeiros meses do ano. São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás registraram o maior número de animais abatidos. Pará e Rondônia apresentaram aumento na participação.
A pesquisa mostra ainda que foram abatidos 5,840 milhões de cabeças de suínos, o que representa um aumento de 8,01% em relação ao segundo trimestre e de 9,54% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Houve aumento de 15,97% no peso das carcaças em relação ao segundo trimestre do ano passado e de 12,19% na comparação com os três primeiros meses do ano. Os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais lideraram o abate de animais.
O número de aves abatidas é de 949,581 milhões, o que representa um crescimento de 5,01% em relação ao primeiro trimestre e de 9,48% sobre o segundo trimestre de 2004. Foram abatidas 949,581 milhões de aves. O aumento do peso da carcaça foi de 12,68% em relação ao segundo trimestre do ano anterior e de 7,87% sobre o primeiro trimestre de 2005.
Os principais estados que abateram frangos foram: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. O IBGE destaca que houve aumento do volume exportado e valor em relação a igual período do ano anterior.
No segundo trimestre, os estabelecimentos industriais inspecionados adquiriram 3,853 bilhões de litros de leite, o que representa um aumento de 17,38% sobre o segundo trimestre do ano passado e uma variação negativa de 2,82% sobre o primeiro trimestre deste ano.
Houve aumento no volume exportado de leite ?in natura? na comparação com o primeiro trimestre e queda em volume e em valor para o leite em pó exportado.