O Paraná vem registrando aumento nas vendas e na receita nominal do comércio varejista este ano. Em fevereiro, o comércio no estado vendeu 8,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano (janeiro e fevereiro) os resultados também foram positivos para o Paraná, que obteve crescimento de 9,59% nas vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No comércio varejista ampliado (que inclui o varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) o resultado foi melhor ainda: o aumento das vendas no Paraná foi de 19,5%, comparando com fevereiro do ano passado.
No Brasil, as vendas em fevereiro aumentaram 12,19%. O acréscimo na receita nominal foi de 16,67%. A receita nominal no comércio varejista do Paraná também teve variação positiva. O estado registrou acréscimo de 11,75%, em relação ao mesmo período do ano passado.
As atividades que mais registraram aumento nas vendas no Paraná em fevereiro de 2008 (na comparação com o mesmo período do ano passado) foram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (alta de 29,75%) e os produtos de uso pessoal e doméstico (16,46%). Em contrapartida, os combustíveis e lubrificantes registraram queda nas vendas no Paraná em fevereiro (-0,99%). Nacionalmente, a pesquisa apontou alta no volume de vendas em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (38,88%%), artigos de uso pessoal e doméstico (27,52%) móveis e eletrodomésticos (22,26%) e móveis e eletrodomésticos (22,26%).
O Comércio Varejista Ampliado cresceu em todo o país 18,1% em relação a fevereiro do ano passado. Destaque para os veículos, motos, partes e peças, cujas vendas cresceram 30,5% em relação a fevereiro do ano passado. Já os materiais de construção tiveram variação positiva de 19,0% (em relação a fevereiro do ano passado).
Segundo o IBGE, o aumento no poder de compra dos brasileiros motivado pela redução das taxas de juros e pela ampliação dos prazos de financiamentos foram alguns dos fatores apontados como os causadores do bom desempenho do comércio. As expectativas positivas de manutenção do emprego seriam mais uma vantagem para o comércio.