Mesmo passada a recessão econômica, 23.118 empresas do setor de serviços não financeiros fecharam as portas no ano de 2017, segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, mais de 43 mil empregos foram perdidos no País.

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A atividade de prestação de serviços não financeiros era exercida por 1,3 milhão de empresas ativas em 2017, responsáveis por ocupar 12,3 milhões de trabalhadores, que receberam R$ 336,7 bilhões em salários e outras remunerações. A receita operacional líquida totalizou R$ 1,5 trilhão, com geração de R$ 906,5 bilhões de valor adicionado bruto.

Quase um terço da receita foi obtida pelo segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (29,5% da receita total dos serviços). Os Serviços profissionais, administrativos e complementares detiveram a segunda maior a receita (26,2%). Os Serviços de informação e comunicação detinham 22,5% da receita; Serviços prestados principalmente às famílias, 12,0%; e Outras atividades de serviços, 5,6%.

Apesar das demissões recentes, num período de dez anos, mais 3,3 milhões de trabalhadores passaram a atuar no setor de serviços não financeiros. No entanto, o salário médio recuou de 2,6 salários mínimos em 2008 para 2,2 salários mínimos em 2017.

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Todas as atividades registraram redução na remuneração média dos empregados, com exceção dos Serviços prestados às famílias, que mantiveram o patamar de 1,5 salário mínimo no período, a mais baixa entre os segmentos pesquisados.

O setor de Serviços de informação e comunicação foi o que mais reduziu a remuneração dos trabalhadores em uma década: de 5,9 salários mínimos em 2008 para 4,6 salários mínimos em 2017.

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