A Pré-sal Petróleo SA (PPSA), que representa os interesses da União no pré-sal, projeta investimento de US$ 144 bilhões nos próximos dez anos em 14 projetos que serão desenvolvidos no período, relativos a áreas adquiridas sob o regime de partilha de 2013 a 2018.

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O investimento diz respeito exclusivamente ao segmento de exploração e produção e foi estimado a partir da expectativa de entrada em operação dos navios-plataforma contratados. A projeção é que sejam gastos US$ 50,4 bilhões em plataformas de produção; US$ 43,2 bilhões em sistemas submarinos e US$ 50,4 bilhões em poços.

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Em dez anos, serão produzidos 2 milhões de barris de petróleo por dia nesses 14 projetos, o equivalente a toda produção atual da Petrobras e pouco menos da produção total no País em setembro deste ano, de 2,5 milhões de bpd. A produção de gás natural estimada é de 24 milhões de m³/d.

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Em 2026, a produção de petróleo ultrapassará a barreira de 1 milhão de bpd. O volume extraído iniciará a curva ascendente a partir de 2021, com 100 mil bpd.

Considerando a média dos volumes de excedente em óleo oferecidos à União nessas áreas, em 2028, 250 mil bpd de petróleo e 2,88 milhões de m³/d serão destinados ao governo, como excedente em óleo da União.

Os dados foram apresentados em evento promovido pela PPSA, em comemoração aos cinco anos de assinatura do primeiro contrato em regime de partilha da produção firmado em dezembro de 2013 com o consórcio formado pela Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC para que explorasse e produzisse na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.