Rio de Janeiro – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que apura a variação de preços na primeira quinzena de cada mês, ficou em 0,29% em setembro. A taxa, que serve como uma prévia da inflação mensal, ficou abaixo da registrada em agosto (0,42%), quando a inflação apurada pelo IPCA para os trinta dias do mês totalizou 0,47%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com o instituto, a desaceleração no ritmo de aumento dos preços de alimentos (de 1,61% 0,87%) e bebidas foi o que mais contribuiu para a taxa menor de inflação em relação à primeira quinzena de agosto. O leite e seus derivados tiveram novos aumentos de preços e continuaram sendo os produtos com maior impacto no grupo dos alimentos, mas a alta foi menor (1,98%) do que no levantamento anterior (13,91%).

O mesmo ocorreu com outros alimentos que subiram menos, como a carne (1,46% contra os 4,21% anteriores) e o pão francês (0,64% contra 1,86%). Já o feijão preto e o arroz tiveram aumentos mais acentuados. O primeiro passou de 3,64% para 4,76% e o segundo de uma deflação de 0,15% para alta de 3,23%.

Entre os produtos não-alimentícios, que tiveram inflação de 0,13%, foram destaque as quedas no preço da gasolina (0,86%), do álcool (2,08%) e do telefone fixo (0,82%). Segundo o IBGE, a região metropolitana de Recife foi a que apresentou a maior prévia da inflação de setembro (0,69%), principalmente, por causa de um aumento de 7,66% no preço cobrado pela gasolina. O menor resultado regional do IPCA-15 foi registrado em Goiânia (0,08%).

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Com a taxa de setembro (0,29%), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que acumula a prévias de inflação do trimestre, ficou em 0,95% para o período começado em julho. Nos últimos 12 meses o IPCA-15 soma 4,20% e de janeiro a setembro de 2007 o acumulado é de 3,15%.