O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que fatores como a redução da parcela da dívida pública atrelada ao dólar, de 40% até o primeiro semestre de 2003 para 17% hoje, e a diversificação da pauta (produtos) e do destino (países) das exportações brasileiras apontam para uma menor vulnerabilidade do Brasil frente a choques econômicos externos.
Segundo Meirelles, uma eventual alta dos juros norte-americanos terá um impacto menor sobre o país do que ocorreria há alguns anos, porque o Brasil dispõe hoje de fundamentos macroeconômicos mais sólidos e a retomada do crescimento começa a se materializar. O presidente do BC acredita que o saldo em conta corrente poderá ficar em torno de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), igual ao de 2003.
Henrique Meirelles disse que o superávit de US$ 27,2 bilhões da balança comercial nos últimos 12 meses até março e o superávit de transações correntes de US$ 4,8 bilhões no ano passado confirmam a menor vulnerabilidade do país a crises internacionais.
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