Em discurso nesta quarta-feira (17) no Palácio do Planalto para cerca de cem prefeitos de partidos que integram a base aliada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que considera importante que este ano sejam votadas as reformas tributária e política. Ele também explicou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não pôde ser lançado antes porque só agora as condições para a sua execução foram criadas. "Agora criamos as condições para dar um segundo passo que será consciente para permitir a quem vier depois dar um terceiro passo", afirmou.

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O prefeito Luiz Coelho, da Associação Nacional dos Municípios, pediu apoio para a reforma política para que haja coincidência geral dos mandatos de presidente, governadores e prefeitos. Segundo ele, os municípios não suportam hoje eleições a cada dois anos. A presidente da Associação, Moema Gramacho, pediu aprovação do adicional de um ponto porcentual no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O presidente afirmou que é totalmente possível resolver a questão do FPM.

Lula destacou também que nos últimos quatro anos o governo fez a mais forte política social de todos os tempos e anunciou que o governo vai fortalecer ainda mais esta política concentrando programas. Ele reconheceu que podem existir desvios em programas como no Bolsa-Família. Justificou, porém, lembrando que em qualquer grande empresa também podem ocorrer erros. "Quando os erros são descobertos, devem ser punidos (os responsáveis) e corrigidos", disse.

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