Dunga repete Falcão ao ir sem experiência para seleção

Na história recente da seleção, Dunga é o segundo ex-atleta nomeado técnico sem experiência na profissão. Três meses após a eliminação na Copa do Mundo de 1990, na Itália, o presidente da CBF Ricardo Teixeira nomeou o também ex-volante Falcão como técnico do Brasil querendo repetir a aposta feita pela Alemanha, campeã mundial naquele ano sob o comando de um ex-jogador, Franz Beckhembauer.

Falcão dirigiu a seleção em 17 jogos e obteve 6 vitórias, 7 empates e 3 derrotas. Foi demitido em julho de 1991, após a Copa América, e substituído por Carlos Alberto Parreira, que seria campeão do mundo em 1994, nos EUA.

Nomeado hoje o novo técnico da seleção brasileira, Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, não tem experiência no cargo. Gaúcho de Ijuí, o ex-volante, de 42 anos, vinha se dedicando principalmente a atividades filantrópicas desde que encerrou a carreira, em 1999. Ele se reaproximou dos gramados somente neste ano, em que atuou como comentarista do canal pago Bandsports na Copa do Mundo da Alemanha.

Dunga começou a carreira no Internacional, em 1981, clube em que jogou até 1984. Depois passou por Corinthians, Santos, Vasco, Pisa, Fiorentina, Pescara, Stuttgart, Júbilo Iwata e Internacional novamente.

Pela seleção, disputou 96 jogos e marcou sete gols. Participou das Copas de 1990 e 1994 – em que foi capitão do tetracampeonato – e 1998, na qual também foi capitão, mas vice-campeão. Também faturou o Campeonato Mundial de juniores em 1983 e foi vice-campeão olímpico em 1984.

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